quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sem sentido?




Fechei os olhos
e escutei melhor a vida
e ouvi,
vi

Tapei os ouvidos
e senti o aroma que exalava
das entranhas da vida
e ouvi,
vi,
sorvi

Travei a boca
e ouvi os gritos da vida
e ouvi,
vi,
sorvi,
vivi

vi,
ouvi,
sorvi,
vivi,
pronuncei,
mas os arrepios eu não escondi
e foi aí que pequei(?)

Fui ouvida,
vista,
sorvida,
vivida.
Compreendida?
Aí eu não sei.

Quem conseguirá ver
o que há dentro de mim,
quem tem olhos de Ísis
ou quem sente assim?


[Veja o que eu falo. Ouça o que eu calo. Sinta o que eu.]





Selo que ganhei da Dielma. Aqui. Obrigada pelo carinho!

domingo, 3 de abril de 2011

Poemas EnRedados


Poemas EnRedados são poemas feitos por muitas mãos, poemas com várias almas, diversos olhares, onde a mágica da poesia faz o trabalho de trazer unidade, harmonia, fazendo com que vários versos soltos encontrem pares, pares tão ímpares e de mãos estendidas, que dizem sim e seguem juntos, unindo e encantando pelo caminho fascinante das palavras, da poesia libertadora, transformadora e solidária.

Os poemas e o resultado deste trabalho em conjunto podem ser conferidos todos os domingos no site Vidráguas, da grande poeta Carmen Silvia Presotto, idealizadora deste belíssimo projeto.

Abaixo alguns poemas enRedados para vocês sentirem como os versos se entrelaçam e que, no final, todas as linhas coloridas usadas ganham, incrivelmente, a mesma tonalidade. É a mágica da poesia, digo e repito.

Cliquem em cada imagem para serem direcionados à postagem original em Vidráguas!


Visitem Vidráguas e sintam estes e outros maravilhosos poemas!

Arte: Luana Neres

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